Inexorável

quinta-feira, março 13, 2008

O Ultimato dos Prazos e dos Parâmetros

Com cem mil professores nas ruas de Lisboa lembrei-me instintivamente das senhoras de Lisboa que durante o Ultimato Inglês fizeram uma colecta de jóias para comprar um navio de guerra para fazer frente à maior armada do mundo, a Inglesa.
Nós por cá temos destas coisas, uns estranhos epifenómenos, que nada acrescentam, que nada mudam mas que nem por isso deixam de ser acontecimentos fantásticos. O Partido Socialista prometeu uma escola a tempo inteiro e uma maior permanência dos professores na escola, o Governo aceitou o Relatório Constâncio onde os docentes do ensino não superior são o único grupo profissional mencionado no capitulo das despesas, o Governo alterou para pior o Estatuto da Carreira Docente e o Estatuto do Aluno, o Governo já anunciou que todos os professores estarão a trabalhar na escola das nove às dezassete e trinta, o Governo já aprovou um novo modelo de gestão que retira capacidade de intervenção dos professores na vida da escola, o Governo conseguiu congelar por uma legislatura inteira os ordenados dos professores mas eis que infâmia das infâmias o Governo ousou exigir um curto prazo para a avaliação dos professores e lançou alguns parâmetros menos dignos nessa avaliação. Por prazos e parâmetros cem mil professores saíram à rua.
Dirão que foi a gota que fez transbordar o copo, talvez, mas objectivamente a manifestação do cem mil não tem servido mais nada do que para discutir a alteração dos prazos e dos parâmetros. Por causa de prazos e parâmetros cem mil saíram à rua de peito feito, corajosos e imparáveis, de peito feito disparam em todas as direcções, ameaçam levar tudo e todos à barra do tribunal e prometem desobedecer a tudo aquilo que o Ministério da Educação mande fazer se não estiver de acordo com o entendimento dos professores, seja lá o que isso for. Anda tudo muito zangado e frustrado, pessoalmente eu não, fiquei zangado e frustrado quando o Partido Socialista ganhou com aquelas promessas para a educação, curiosamente essa foi precisamente a altura em que os meus colegas andavam mais felizes, finalmente o país tinha um governo socialista com maioria absoluta, agora já me passou a zanga e a frustração e procuro levar o meu barco da forma mais tranquila possível até que venha uma nova maré. Bem estranha Maria de Lurdes Rodrigues a atitude dos professores pois como ela diz, não está mais do que a cumprir o programa que foi sufragado pela maioria dos eleitores, professores incluídos.
A manifestação dos cem mil não deixa de por si só, e não tanto pelos seus efeitos que são praticamente irrisórios, de ser um acontecimento histórico, quer a nível nacional quer mesmo a nível mundial, cem mil pessoas de uma determinada classe profissional, e aqui não é indiferente tratarem-se de professores, numa manifestação é muita gente, até na China e lá eles são muito mais.
Tenho para mim que este é um marco ao nível das mentalidades. Há uma forte convicção na sociedade portuguesa de que se um qualquer grupo em uníssono se opuser ou apoiar uma qualquer politica que a sua pretensão será satisfeita. Esta é a convicção, convicção que ainda perdura entre os professores, dentro em breve esta convicção será desfeita e mesmo que os prazos e parâmetros venham a ser alterados, o que duvido, a essência das políticas serão as mesmas, assim sendo para que serviu esta manifestação?
Se agora há a zanga e a frustração a seguir virá a depressão, a resignação e a descrença. É aqui que eu julgo que em termos de mentalidade que esta manifestação será um marco na evolução das mentalidades. As mentalidades é dos processos sociais que mais lentamente evolui, a manifestação dos cem mil não muda nada, pode acelerar mas essencialmente não passa de uma referência nesse mesmo processo.
Há uma crescente desconfiança em relação ao sistema político-constitucional vigente em Portugal, algo que se poderá extrapolar para outros países mas não é esse o objectivo agora pois teriam de ser consideradas outras variáveis, que se traduz no lugar comum quando se diz que não se confia nos políticos. Essa desconfiança acentuou-se de forma irreversível em muitos casos ou até na maioria. Habituados a que estamos a que pensem por nós, primeiro o Estado Novo depois os partidos da esquerda que religiosamente nos forneciam o que dizer e pensar, vivemos praticamente todo o século XX num regime de unanimismo intelectual e mental. Agora encurralados entre a nossa mente formatada e as nossas necessidades teremos de tomar uma decisão, uma decisão em que tenhamos de pensar por nós mesmos, onde tenhamos de ser nós mesmos a construir e a descobrir o caminho e a verdade, a tomar opções conscientes que sendo conscientes serão sempre dolorosas. Como disse Platão sair da caverna e enfrentar a luz do Sol é sempre doloroso para os olhos que nunca viram a luz.
É claro que para uma mente formatada pensar por si mesmo é um processo difícil e de imediato tentará encontrar soluções menos cansativas, que exijam menos reflexão. Alguns ainda aguardam que eventualmente Sócrates não seja de novo candidato e aí tranquilos da vida lá votarão de novo no Partido Socialista, pois já não está lá Sócrates, outros mais confusos, sem saber o que pensar, não irão votar e outros ainda dependentes de informação alheia para saberem o que dizerem e pensar irão votar no PCP e principalmente no BE. Naturalmente que excluo desta equação o PSD e o CDS, estas mentes estão formatadas de tal forma que o voto nestes partidos não depende de esclarecimento mas de uma geração capaz de pensar por si mesmo.
Tenho para mim que a prazo iremos assistir à italianização da política portuguesa onde nem PSD nem PS conseguirão formar governo maioritário com menos de três partidos, a não ser um com o outro, algo que a acontecer só durará até ao primeiro congresso nacional de qualquer um daqueles partidos. Agora venha o diabo e escolha a coligação: PS/PCP/BE; PSD/CDS/PCP; PS/BE/CDS;...
É aqui que reside a mudança de mentalidade, na profunda indiferença em relação às soluções que os partidos encontrarem para governarem Portugal, aquele sentimento que ainda existia da necessidade de haver um governo estável e duradouro irá perder-se e o cidadão deixará de se sentir responsável pelo bom ou mau caminho que o seu país leve. Há uma efectiva perda de cidadania porque há também uma efectiva perda de liberdade, a liberdade que o cidadão sentia ao ser responsável pela existência de bons ou maus governos.
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domingo, julho 08, 2007

O top 100 dos melhores filmes de sempre

Do American Film Institute’s os melhores filmes de sempre, americanos claro, não cabe ao dito instituto fazer publicidade a outros. Se pensarmos unicamente em filmes realizados nos Estados Unidos da América até nem desgosto da selecção.
1. “Citizen Kane,” 1941.
2. “The Godfather,” 1972.
3. “Casablanca,” 1942.
4. “Raging Bull,” 1980.
5. “Singin’ in the Rain,” 1952.
6. “Gone With the Wind,” 1939.
7. “Lawrence of Arabia,” 1962.
8. “Schindler’s List,” 1993.
9. “Vertigo,” 1958.
10. “The Wizard of Oz,” 1939.
11. “City Lights,” 1931.
12. “The Searchers,” 1956.
13. “Star Wars,” 1977.
14. “Psycho,” 1960.
15. “2001: A Space Odyssey,” 1968.
16. “Sunset Blvd.”, 1950.
17. “The Graduate,” 1967.
18. “The General,” 1927.
19. “On the Waterfront,” 1954.
20. “It’s a Wonderful Life,” 1946.
21. “Chinatown,” 1974.
22. “Some Like It Hot,” 1959.
23. “The Grapes of Wrath,” 1940.
24. “E.T. the Extra-Terrestrial,” 1982.
25. “To Kill a Mockingbird,” 1962.
26. “Mr. Smith Goes to Washington,” 1939.
27. “High Noon,” 1952.
28. “All About Eve,” 1950.
29. “Double Indemnity,” 1944.
30. “Apocalypse Now,” 1979.
31. “The Maltese Falcon,” 1941.
32. “The Godfather Part II,” 1974.
33. “One Flew Over the Cuckoo’s Nest,” 1975.
34. “Snow White and the Seven Dwarfs,” 1937.
35. “Annie Hall,” 1977.
36. “The Bridge on the River Kwai,” 1957.
37. “The Best Years of Our Lives,” 1946.
38. “The Treasure of the Sierra Madre,” 1948.
39. “Dr. Strangelove,” 1964.
40. “The Sound of Music,” 1965.
41. “King Kong,” 1933.
42. “Bonnie and Clyde,” 1967.
43. “Midnight Cowboy,” 1969.
44. “The Philadelphia Story,” 1940.
45. “Shane,” 1953.
46. “It Happened One Night,” 1934.
47. “A Streetcar Named Desire,” 1951.
48. “Rear Window,” 1954.
49. “Intolerance,” 1916.
50. “The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring,” 2001.
51. “West Side Story,” 1961.
52. “Taxi Driver,” 1976.
53. “The Deer Hunter,” 1978.
54. “M-A-S-H,” 1970.
55. “North by Northwest,” 1959.
56. “Jaws,” 1975.
57. “Rocky,” 1976.
58. “The Gold Rush,” 1925.
59. “Nashville,” 1975.
60. “Duck Soup,” 1933.
61. “Sullivan’s Travels,” 1941.
62. “American Graffiti,” 1973.
63. “Cabaret,” 1972.
64. “Network,” 1976.
65. “The African Queen,” 1951.
66. “Raiders of the Lost Ark,” 1981.
67. “Who’s Afraid of Virginia Woolf?”, 1966.
68. “Unforgiven,” 1992.
69. “Tootsie,” 1982.
70. “A Clockwork Orange,” 1971.
71. “Saving Private Ryan,” 1998.
72. “The Shawshank Redemption,” 1994.
73. “Butch Cassidy and the Sundance Kid,” 1969.
74. “The Silence of the Lambs,” 1991.
75. “In the Heat of the Night,” 1967.
76. “Forrest Gump,” 1994.
77. “All the President’s Men,” 1976.
78. “Modern Times,” 1936.
79. “The Wild Bunch,” 1969.
80. “The Apartment, 1960.
81. “Spartacus,” 1960.
82. “Sunrise,” 1927.
83. “Titanic,” 1997.
84. “Easy Rider,” 1969.
85. “A Night at the Opera,” 1935.
86. “Platoon,” 1986.
87. “12 Angry Men,” 1957.
88. “Bringing Up Baby,” 1938.
89. “The Sixth Sense,” 1999.
90. “Swing Time,” 1936.
91. “Sophie’s Choice,” 1982.
92. “Goodfellas,” 1990.
93. “The French Connection,” 1971.
94. “Pulp Fiction,” 1994.
95. “The Last Picture Show,” 1971.
96. “Do the Right Thing,” 1989.
97. “Blade Runner,” 1982.
98. “Yankee Doodle Dandy,” 1942.
99. “Toy Story,” 1995.
100. “Ben-Hur,” 1959.
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sábado, abril 28, 2007

Dualidade



Ao longo da História e da ficção um dos temas mais apaixonantes é a dualidade que existe entre nós e dentro de nós, o herói e o anti-herói, não sendo muitas vezes claro onde começa cada um. A fronteira dos opostos é uma batalha definitivamente infinita.


Fica aqui uma das versões mais antigas dessa dualidade.



Merlin (ou Merlim), personagem do Ciclo Arturiano, era um mago, profeta, conselheiro, grão druida. Teve sua primeira aparição no século X, e segundo a lenda ele é filho de uma freira com um incubo (na lenda medieval ocidental, um incubo (em latim incubus, de incubare) é um demónio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse demónio é chamada de súcubo). Merlin herdou a bondade da mãe e os poderes e a esperteza do pai.

Merlin, primeiramente, foi confundido com um louco chamado Myrddin, que se refugiou nas terras escocesas e lá fez muitas previsões para o futuro.

Merlin foi conselheiro de Vortigern, Uther – o Pendragon – e Artur. Diz a lenda que Uther se apaixonou por Igraine, a Duquesa de Cornualha, mas o marido trancou-a numa torre e Merlin fez com que Uther assumisse a forma de Gorlois, o marido de Igraine, o que permitiu que ele passasse uma noite com a duquesa. Deste estranho adultério nasceu Artur.

Merlin tinha uma propriedade conhecida como Avalon (Glastonbury). Em Avalon ou Ynys Wydryn, ele tinha seus sacerdotes e sacerdotisas, fazia seus feitiços e recebia sonhos em sua torre conhecida como Tor (Colina de Glastonbury).

Segundo As Crónicas de Artur de Bernard Cornwell, o sonho de Merlin era expulsar os saxões e cristãos da Britannia (actual Inglaterra) e isso só poderia ser feito se ele encontrasse o Caldeirão de Clyddno Eidin. O Caldeirão foi encontrado mas a traição veio de onde Merlin menos esperava. Nimüe (também confudida com Vivien, Viviane ou Nimueve), Dama do Lago e sua amante, roubou o Caldeirão e aprisionou Merlin num carvalho e morreu tentando usá-lo.

Existem outras lendas atribuídas a Merlin como a da construção de Stonehenge,o famoso círculo de pedra na Inglaterra. Já se especulou que Stonehenge foi construída por druidas e alienígenas, mas existem lendas que contam que as pedras foram transportadas do País de Gales via ar pelo mago Merlin no ano 300 a.C.


Morgana Le Fay

Morgana foi uma sacerdotisa da Sagrada Ilha de Avalon, na Bretanha.

Algumas lendas baseadas nos contos do Rei Artur acreditam que Morgana foi sua meia-irmã, uma feiticeira malvada que queria de todas as formas retirar sua poderosa espada Excalibur. Marion Zimmer Bradley reconta, nos livros "As Brumas de Avalon" a história de Artur e nela Morgana é uma sacerdotisa sagrada da Grande Mãe. Filha de Igraine e Gorlois, Duque da Cornualha. Morgana é treinada por sua tia Viviane na ilha de Avalon para se tornar a Senhora do Lago. Morgana protege seu irmão Artur e leva-o, quando no fim de sua vida, para a Ilha sagrada, onde o tempo transcorre de forma diferente do mundo dos humanos.

A mitologia lançada por Marion, apesar de ser pouco realista, retoma laços importantes de Morgana com a bruxaria hoje. Colocar Morgana numa posição de poder e conhecimento confere às mulheres uma importante retomada de sua posição forte no culto à Deusa, base da bruxaria.

Morgana de Avalon é um dos personagens mais fortes nas lendas Arturianas, como sua inimiga, ou como sua amiga, Morgana encanta, aterroriza e engrandece essa antiqüíssima lenda que povoa nossa cultura há tanto tempo.

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quarta-feira, fevereiro 28, 2007

O Marasmo

Portugal é hoje um país cinzento, apático, vivemos num autêntico marasmo.
Temos um Primeiro do Conselho de Ministros (adiante apenas referido como Presidente do Conselho) que gere a sua imagem como fazem os presidentes dos EUA, com um gabinete de profissionais da imagem dedicado apenas à imagem do Presidente do Conselho. Até nem considero errado, afinal o Presidente do Conselho é a imagem de quem o escolheu, é a imagem do país e eu quero que o meu país tenha uma boa imagem.
O marasmo não deriva da imagem da gestão que se faz dela. O nosso Presidente do Conselho foi buscar o melhor dos EUA e o pior da Venezuela, num conceito de José Pacheco Pereira, o Presidente do Conselho tem regularmente os seus momentos-Chavez, Chavez tem um programa televisivo aos Domingos onde fala durante oito horas, não lhe bastando agora tem uma programa diário de hora e meia na rádio, como Chavez o nosso Presidente do Conselho sempre que aparece na televisão é num palco, apoiado por um teleponto, onde anuncia as mais diversas coisas, nada lhe é perguntado, não existe nunca uma genuína pergunta, está acima de toda a polémica e crítica. é certo que existe os debates mensais na Assembleia da República mas aí está entre iguais, pode ofender os seus pares que não lhe fica mal, diferente seria ter de entrar em diálogo com um sindicalista, um funcionário publico ou um simples popular.
Ao “Não discutimos Deus e a virtude. Não discutimos a pátria e a sua história. Não discutimos a autoridade e o seu prestígio. Não discutimos a família e a sua moral. Não discutimos a glória do trabalho e o seu dever” surgiu um seco e breve “Não discutimos o Presidente do Conselho”.
Dois anos depois o marasmo está perfeitamente instalado na sociedade portuguesa, como se primeiro se estranhasse e depois se entranhasse. Por todo o lado ouço que não há nada a fazer e que não existe alternativa a este Presidente do Conselho. Como é possível dizer que não existe alternativa? Como? Ainda vivemos numa democracia mas até isso parece estar esquecido, no marasmo tudo cabe. Os mais visado pelo Presidente do Conselho, como os professores, são os primeiros a pactuar com a tese da não alternativa, o povo em geral, já de si no fio da navalha, aceitou sem demoras o marasmo, os conceitos de funcionários privilegiados, de aproximar o público do privado, do futuro risonho... enfim... transformaram-se em dogmas inquestionáveis.
Dois anos depois vivemos num país bem diferente, uma nova classe política emerge à imagem do Presidente do Conselho, vingou aquele modelo, os portugueses são hoje uma pálida imagem do que foram.
Cinzentos, no marasmo, mais uma vez...
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

O primeiro português

Tenho andado afastado aqui do blog, muito trabalho e pouca disponibilidade, manter um blog está a revelar-se bem mais dificil do que me parecia inicialmente, retomo aqui para falar de um tema actual.
A RTP lançou um concurso de popularidade sobre figuras importantes da nossa história, apesar de este tipo de concurso dar azo a grandes disparates a verdade é que leva a que todos se perguntem: se tivesse que escolher um, qual escolheria?
É uma questão interessante e que mexe com a nossa alma patriótica, a nossa e a de qualquer não.
Eu não tenho duvidas, nem nunca as tive. Para mim o primeiro foi o maior de todos. Verdade que se discute e eu próprio reconheço que é forçado falar em cultura portuguesa no século XII mas pouco me importa, o que D. Afonso Henriques fez foi verdadeiramente grande, construiu um país a pulso, contra tudo e contra todos, fruto de muita vontade, muita coragem mas principalmente de muita inteligência. Lutou contra os mouros, contra o primo, Afonso VII, contra própria mãe e contra a toda poderosa Igreja Católica. Fundou um país e deixou para sempre uma matriz que nos acompanha até aos dias de hoje, que sozinhos somos capazes de fazer muito. Uma realidade que se tem vindo a revelar dolorosa, unidos pouco fazemos.
Deixo aqui uma breve biografia.
Filho do conde D. Henrique e da infanta D. Teresa.
Terá nascido em Coimbra e foi, possivelmente, criado em Guimarães onde viveu até 1128.
Tomou, em 1120, uma posição política oposta à de D. Teresa (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este forçado a emigrar leva consigo o infante que em 1122 se arma cavaleiro. Restabelecida a paz, voltam ao condado. Entretanto novos incidentes provocam a invasão do condado portucalense por D. Afonso VII, que, em 1127, cerca Guimarães onde se encontrava D. Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste, D. Afonso VII desiste de conquistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de D. Teresa defrontam-se com as de D. Afonso Henriques tendo estas saído vitoriosas – o que consagrou a autoridade de D. Afonso Henriques no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado.
Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder este concentrou os seus esforços em dois planos: Negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e o reconhecimento do Reino.
Os passos mais importantes foram os seguintes:
Fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em 1131, directamente subordinada à cúria romana – fundação que propiciou a reunião das dioceses portuguesas à metrópole de Braga;
declaração de vassalagem por parte de D. Afonso Henriques à Santa Sé em 1143 – em virtude de uma nova fase da sua política iniciada com o use do título de rei; obtenção da bula de 1179, na qual o papa Alexandre III designava pela primeira vez D. Afonso Henriques rei a ao qual dava o direito de conquistar terras aos Mouros sobre as quais outros príncipes cristãos não tivessem direitos anteriores;
pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos Mouros – o limite sul estabelecido para o condado portucalense – e assim Leiria em 1135, Santarém e Lisboa em 1147 – quer mesmo para além deste, sempre que isso não viesse originar conflitos com o Imperador – e assim Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e quase todo o Alentejo (que posteriormente foi de novo recuperado pelos Mouros).

Ficha genealógica:
D. Afonso Henriques, nasceu possivelmente em Coimbra, em 1109, e faleceu em Coimbra em 8 de Dezembro de 1185. Casou em 1145/1146 com D. Mafalda, que nasceu em data incerta, e morreu em Coimbra a 4 de Novembro de 1157, ficando sepultada no Convento de Santa Cruz; filha de Amadeu II, conde de Sabóia e Piemonte, e da condessa Mafalda de Albon. Tiveram os seguintes filhos:
1. D. Henrique, nasceu a 5 de Março de 1147 e morreu jovem;
2. D. Sancho, que herdou a coroa;
3. D. João, nasceu e morreu em data incerta;
4. D. Urraca, nasceu em Coimbra, por volta de 1150, e casou com D. Fernando II, rei de Leão, por 1165; sendo repudiada em 1179; faleceu em ano incerto;
5. D. Mafalda, nasceu em Coimbra, em ano incerto; noiva do conde D. Raimundo de Berenguer, filho do conde de Barcelona, em 1160; faleceu pouco depois;
6. D. Teresa, nasceu em ano incerto; casou com Filipe de Alsácia, conde de Flandres, por volta de 1177; faleceu depois de 1211, em Furnes);
7. D. Sancha, nasceu e faleceu em data incerta.
O monarca teve os seguintes filhos bastardos:
8. D. Fernando Afonso, referido em documentos de 1166 a 1172;
9. D. Pedro Afonso (n. e f. em data incerta), por muitos considerado também irmão do monarca, pois tomou parte na conquista de Santarém e esteve em Claraval antes de 1153.
10. D. Afonso, nasceu em ano incerto; mestre da Ordem de S. João de Rodes, de 1203 a 1206; faleceu em 1 de Março de 1207; 11. D. Urraca, que nasceu e faleceu em data incerta.
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sexta-feira, agosto 11, 2006

RTP "serviço público" de televisão!

Morreu hoje uma bombeira, no Jornal da Uma da nossa RTP, o jornalista informou que a bombeira morreu mas que não foi num fogo, de seguida vem a reportagem e vemos a jornalista a dizer ao entrevistado que a bombeira morreu mas que não foi num incêndio.
Que critério é este, mesmo que não tivesse sido num incêndio seria uma morte com menos valor? Foi de facto num incêndio, a bombeira em questão estava na base que estava a dar apoio aos bombeiros que estavam a combater a chamas no terreno. Será ignorância da RTP que não sabe que é tão importante quem combate na frente como quem está atrás a dar apoio? Não me parece, parece-me ser mais servilismo ao Governo, politicamente um bombeiro morrer a combater a chamas é seguramente mais prejudicial daí esta preocupação em desvalorizar esta morte.
Não satisfeita com esta vergonha e com esta humilhação para com os bombeiros e família da bombeira que morreu, no Jornal da Noite a nossa estação de serviço público, a propósito das armas que os terroristas iam usar nos aviões, resolve informar como se fazem bombas caseiras, diz o jornalista que basta misturar este com aquele produto e de seguida passa a reportagem onde se vê uma jornalista a pedir numa mercearia outros produtos. De uma assentada ficamos a saber com se fazem bombas caseiras de duas maneiras.
É incompreensível tamanha irresponsabilidade.
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quarta-feira, julho 19, 2006

Für Elise

Quão longe está Berlim?
Tão perto estás de mim,
Mitica Elise.

Renasces cada dia!
Cada dia dentro de mim,
Interminávelmente longe.

Não lamento o dia
Em que mais não te vi.
Nem um suspiro, nem um ai.

Amada imortal
Deixei de ouvir
Mas escuto-te perfeitamente,
Dentro de mim.


Manuel dos Reis
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terça-feira, julho 18, 2006

Islão e cultura

Hoje a RTP 1 passou uma reportagem sobre portugueses que aderiram ao Islão. Uma das novas convertidas, sobre a questão da excisão e da poligamia, respondeu que tinha aderido a uma religião e não a uma cultura.
Se o Islão e a cultura não são a mesma coisa então porque razão o Islão não condena a dita excisão e a poligamia? Condena a ingestão de determinados liquidos e de determinadas comidas mas não condena a poligamia e a excisão. Fica aqui a pergunta para quem quiser responder.
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domingo, julho 09, 2006

Muito obrigado Federação Portuguesa de Futebol

Voltamos a estar à frente da Turquia, obrigado FPF.
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sábado, junho 24, 2006

O critério biológico

Na gestão de recursos humanos há muito que se abandonaram os critérios biológicos. Foi assim em alguns regimes europeus da década de 30 e 40, foi assim em alguns estados dos estados Unidos da América até à década de 60, foi assim na África do Sul até à década de 80 e foi assim na Austrália também até à década de 80.
Eis que chegados à primeira década do século XXI uma especialista em recursos humanos, que ocupa a cadeira de Ministro da Educação de Portugal, resolve recuperar o critério biológico e aplicá-lo na proposta para o Novo Estatuto da Carreira docente, para já detectei três pontos onde tal se verifica:
1 – A criação de duas castas, a do professor titular e a do professor. Para se pertencer à primeira casta basta apenas ter 18 anos de experiência, não importa se existe competência apenas é considerado o critério biológico da idade. É a idade biológica que determina a que casta irá pertencer o indivíduo.
2 – A eliminação dos doentes. Um professor se estiver doente e se essa doença o impedir de entrar numa sala de aula, o professor é eliminado, passa para o quadro de supranumerários e a prazo é excluído do sistema. Poder-se-á dizer, mas então se já não consegue entrar dentro de uma sala de aula o que está a fazer na escola? Existe muito trabalho para além da sala de aula onde aquele professor poderá ser muito útil. Um motorista que fique sem um braço e uma perna não passa para um quadro de supranumerários, antes a empresa à qual pertence dá-lhe formação e adapta-o a outro serviço, tornando-o assim produtivo. Mais uma vez o critério biológico, quem não é biologicamente saudável é eliminado.
3 – A discriminação sexual. Uma mulher professora que fique grávida e que usufrua da licença de parto e maternidade perderá um ano na contagem do tempo de serviço para progressão na carreira. Ou seja, alguém só porque biologicamente tem um determinado sexo está em desvantagem em relação ao outro sexo.
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De volta!

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segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Pesia

Em cinzas se desfez teu corpo brando


Já no calado monumento escuro
Em cinzas se desfez o seu corpo brando
E pude ver, ó Nise, o doce, o puro
Lime dos olhos teus ir-s apagando

Hórridas brenhas, solidões procuro,
Grutas sem luz frenético demando,
Onde maldigo o fado acerbo e duro
Teu riso, teus afagos suspirando.

Darei da minha dor continua prova,
Em sombras cevarei minha saudade,
Insaciável sempre, e sempre nova.

Té que torne a gozar da claridade
Da luz, que me inflamou, que se renova
No seio da brilhante eternidade

Bocage
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domingo, fevereiro 19, 2006

O mundo parou

E de repente parece que o mundo parou, 10 horas seguidas, em todas as televisões, sobre a transladação do corpo de Irmã Lúcia!
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segunda-feira, janeiro 09, 2006

Poesia

Não lamentes, oh Nise, o teu estado



Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:

Dido foi puta, e puta dum soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:

Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:

Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa
Que isto de virgo e honra é tudo peta.

Bocage
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segunda-feira, dezembro 19, 2005

Cartazes



























FELIZ NATAL!
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quinta-feira, dezembro 15, 2005

Para lá da exosfera


















Hyperion, uma das luas de Saturno. Imagem captada pela Cassini
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quarta-feira, dezembro 07, 2005

Poesia

Cessa o teu canto!

Cessa o teu canto!
Cessa, que, enquanto
O ouvi, ouvia
Uma outra voz
Com que vindo
Nos interstícios
Do brando encanto
Com que o teu canto
Vinha até nós.

Ouvi-te e ouvi-a
No mesmo tempo
E diferentes
Juntas cantar.
E a melodia
Que não havia.
Se agora a lembro,
Faz-me chorar.


Poema de Fernando Pessoa
posted by Manuel dos Reis at 16:07 0 comments

Cartazes
















Hoje às 22h35 na RTP2 este excelente filme, para quem gosta do género, um dos melhores westerns de sempre. Esporas de Aço é o seu titulo em português. Verdade é que, por serem de aço fazem, toda a diferença.
posted by Manuel dos Reis at 15:58 0 comments

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Cartazes



































Dos criadores da trilogia do Matrix surge agora este filme. Uma visão futurista de uma Inglaterra totalitária, um heroi e uma donzela, condimentos muito elmentares mas aparentemente um filme interessante.
posted by Manuel dos Reis at 12:26 0 comments

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Constelações















Capricórnio.
posted by Manuel dos Reis at 15:35 0 comments

terça-feira, novembro 29, 2005

Constelações















Sagitário.
posted by Manuel dos Reis at 13:23 0 comments

segunda-feira, novembro 28, 2005

Constelações















Escorpião.
posted by Manuel dos Reis at 19:33 0 comments

domingo, novembro 27, 2005

Constelações















Balança.
posted by Manuel dos Reis at 18:27 0 comments

sábado, novembro 26, 2005

Poesia

Retrato de Novembro




Os trabalhadores protestam na rua, Excelência.

Não me incomodam!

Como?!

Não vou sair para essas bandas!

Querem avistar-se com Vossa Excelência.

Não os conheço!

Já estão a fazer barulho.

Manda-os embora!

Não abalam.

Manda-os calar!

Não nos escutam, Excelência.

Bom, somos um país livre!

Mas a gritaria vai-nos incomodar.

Fecha as portas e as janelas!

Mesmo assim os ouviremos.

Tapa os ouvidos!

Também não resulta, Excelência.

Então, ignora-os!

Como?!

Finge que não existem!

Vai ser difícil, Excelência.

Mas não impossível!
Poema de Mário Andrade
posted by Manuel dos Reis at 11:11 0 comments

Fotografia

















Andaman Sea
Anónimo
posted by Manuel dos Reis at 10:32 0 comments

sexta-feira, novembro 25, 2005

Constelações















Virgem.
posted by Manuel dos Reis at 13:07 0 comments

segunda-feira, novembro 21, 2005

Constelações













Leão.
posted by Manuel dos Reis at 18:16 0 comments

E já agora, goede ochtend, Amsterdam

posted by Manuel dos Reis at 13:23 0 comments

Rumores

Consta por aí que a Ministra da Educação quer saír do Governo, a substituí-la ficará o Secretário de Estado Valter Lemos.
A ser verdade confirma-se que este é um dos Governos mais atipicos da III República, os Ministros não são convidados a saír, tomam eles mesmo a ansiosa iniciativa de deixarem o executivo.
posted by Manuel dos Reis at 13:18 0 comments

domingo, novembro 20, 2005

Ao meu amigo que visita o Inexorável em Leaside

A Brief History

The name LEASIDE came from the Lea family. John and Mary Lea and their son William arrived from Lancashire, England via the United States in 1819. John Lea purchased 200 acres of timberland and a farm with a log cabin on lot 13 Concession 3 from the bay and he became a successful farmer. They had 2 more children born in Canada, son John Jr and daughter Mary Margaret who later married John Playter. In 1829 they built a larger brick house to replace the log cabin. It claimed to be the first brick house built in York township.
When John Lea Sr. died in 1854 at age 81, the farm was divided. The brick home and 110 acres were left to John Jr. and 90 acres were left to the eldest son William. In 1841 William bought an additional 130 acres to the south and built an octagonal home which he named LEASIDE. It was located close to the present site of the Leaside Memorial Gardens. He also built a tomato cannery and maintained a large apple orchard. A laneway called William Lea's Lane connected the property to Yonge Street.
In 1881 William sold a parcel of land to the Canadian Pacific Railway for a train station and gave 1/2 acre to the Anglican Church for the original St Cuthbert's Church on Government Road (now Bayview Avenue).
William Lea was elected as township councillor and held office for 7 years and was appointed a Justice of the Peace. When he died in 1893 at age 78 his eldest son Joseph took over the cannery and lived in the octagonal house. The house was abandoned and in 1913 was burned down.
William's brother, John Jr. built a house near St Cuthbert's Church in 1870 where Humphrey's Funeral Home now stands. He had two sons and a daughter. The first son, James, built 201 Sutherland Drive in 1909. It became a nursery school from 1939 to the 1950's and is now a residence which was recently renovated.
The Ontario and Quebec Railway purchased a few acres from William Lea for the line to Peterborough and Ottawa. When they encountered financial difficulties the railway line was taken over by Canadian Pacific in 1884 on a 999 year lease.The Don branch was built in 1892 and the Leaside Junction Station built in 1894. This is when LEASIDE became a name and a location on the map. The Leaside Station was destroyed by a fire in the 1940's and was rebuilt in 1946. It was one of Toronto's busiest stations for 75 years.
The Canadian Northern Railway planned an expansion and its principals Sir William Mackenzie and Sir Donald Mann accumulated land to build a large residential community--amodel town to be the new upper class residential area of Toronto (the new Rosedale). Plans were drawn by Frederick Todd separating the residential and industrial areas and the TOWN OF LEASIDE was incorporated in 1913 with a population of 43. The mayor was Randolph McRae and there were 4 councillors.
In 1913 Canada Wire and Cable became Leaside's first industry and subsequently opened the Leaside Munitions Factory during WW1. In 1917 an airfield was added for pilot training. Industry prospered and the town was built later to house the workers. Canada Wire and Cable built 60 homes on Airdrie, Rumsey and Sutherland for its workers after the war. The first air mail delivery in Canada was to Leaside on June 24, 1918 and a commemoratave plaque is located at the intersection of Brentcliffe and Broadway.
In 1919 under the Ontario Housing Act the Leaside Housing Company received a provincial loan to build working class houses but building was stalled until the 1930's due to transportation problems. In 1927 a high level bridge the LEASIDE VIADUCT was built across the Don Valley and an underpass was built below the railway line. Residentail construction began in the 1930's and continued to the 1950's.
In 1956, Eglinton Avenue was extended eastward across the Don Valley to Don Mills and Scarborough and traffic volumes increased to problem levels.
In 1967 The Town of Leaside was amalgamated with East York to become THE BOROUGH OF EAST YORK and in 1997 was amalgamated into the new megacity of TORONTO.
In spite of this, Leaside has retained its sense of community and its real estate is highly valued particularly amongst young families who value its schools and recreational facilities.
posted by Manuel dos Reis at 20:31 0 comments

sexta-feira, novembro 18, 2005

Constelações


Caranguejo.
posted by Manuel dos Reis at 00:06 0 comments

terça-feira, novembro 15, 2005

Cartazes


Olhem só, olhem só o que está para sair, um remake do King Kong.
Já espreitei o trailer, lindo. Para ajudar acompanha o filme um elenco de luxo.
Fico à espera com bastante ansiedade.
posted by Manuel dos Reis at 21:58 0 comments

domingo, novembro 13, 2005

Constelações


Gémeos.
posted by Manuel dos Reis at 18:57 0 comments

sexta-feira, novembro 11, 2005

Constelações


Touro.
posted by Manuel dos Reis at 13:45 0 comments

sábado, novembro 05, 2005

Mundos


O Katrina, instantes antes de chegar a New Orleans.
Ouch!
posted by Manuel dos Reis at 23:13 0 comments

Cartazes


Jeepers Creepers.
Pessoalmente já estou um pouco cansado do género, muito sangue, muito terror, muitos gritos, jovens a subir escadas quando deviam de fugir pela porta.
Vi a recente versão do "Zombies", já tinha visto todas as anteriores quando sairam em cinema em Portugal, gostei mas já se torna demasiado assustador, turbo-zombies por turbo-zombies mais vale o "28 days later", este sim um excelente filme.
Agora este filme de 2001, se bem que muito género série B, vale a pena, vale mesmo a pena. Já saiu, há algum tempo a sequela, interessante mas como a maior parte das sequelas não tão bom como o primeiro. O cartaz é horrivel, demorei a vê-lo por causa disso mesmo, até que alguém que tem pavor de filmes de terror me aconselhou a vê-lo, arrisquei e não me arrependi.
Começa de uma forma muito banal, um rapaz e uma rapariga, irmãos, seguem por uma daquelas estradas intermináveis que, nos filmes, só existem nos Estados Unidos, parece-lhes ver alguém a deitar um corpo num poço e resolvem voltar para trás para verificar, a partir daí é a surpresa total.
posted by Manuel dos Reis at 22:36 0 comments