Inexorável

terça-feira, julho 05, 2005

Poesia

Guardo na Pele...


Guardo na pele a luz da tinta
É aí que as palavras ardem
À passagem do sangue

Na pele, tudo é profundo
Ouve-se a água no início do sono
Flor estilhaçada na sombra dos dedos
E um talento vagaroso
Percorre as veias
Uma promessa de paz ilumina os roseirais

Dirás que o corpo é uma casa de sol
Um relâmpago breve na paisagem.



Poema de Fernando Fabião
posted by Manuel dos Reis at 21:49

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