Inexorável

Corre por aí que os países do Ocidente estão a fazer pouco pelos países vitimados pelo maremoto, corre por aí que a divida dos países atingidos devia de ser totalmente perdoada, corre ainda por aí que quem vai aos locais sinistrados para ajudar só ajudam os seus conterrâneos mas não é verdade.
O Ocidente está a ajudar de forma exemplar, quer ao nível dos seus governos quer ao nível da sociedade civil quer ainda ao nível do pessoal especializado que foi e continua a ser enviado.
Abstenho-me de tecer considerações sobre aqueles que mesmo naquilo que é óbvio e evidente querem sempre transformar o Ocidente na causa de todos os males do mundo.
Sobre o perdão das dívidas dos países do terceiro mundo sinceramente gostaria que fosse possível mas não é. Primeiro quem contraiu as dividas deve ser responsável pelo cumprimento das mesmas, depois muito do dinheiro que é enviado não chega a quem mais dele precisa e por ultimo se as dividas fossem perdoadas ficaríamos numa situação semelhante ou pior à que viveu o Ocidente nos anos 30. Acho que ninguém quer isso, não só os países do terceiro mundo não beneficiariam com isso como ainda países que estão bem ficariam igualmente mal.
O que não corre por aí é o que vai acontecer aos responsáveis governamentais dos países atingidos que sabendo a tempo da vinda do maremoto não avisaram ninguém com medo de prejudicar o turismo e também o que não corre por ai é de que forma esses governantes vão indemnizar as famílias daqueles que podiam ter sido avisados e não foram.